quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Até me envergonho de continuar a postar sozinha...

Porque este blog não é só meu (e da mila), é um blog de "nós".
Por isso, e sem ser por causa disso, cá vai poesia.
Todos sabemos acender um fósforo

a quem nos pede lume.


Talvez fosse uma conversa

possível até ao fim. Mas o mais vulgar

é ficarmos onde estamos

com o fósforo aceso à beira do rosto


- e antes de haver tempo

a chama queima os dedos.

Um poema de Carlos Poças Falcão, escritor vimaranense. É professor da Xico, entrevistei-o esta semana e cheirava bem.

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