Porque este blog não é só meu (e da mila), é um blog de "nós".
Por isso, e sem ser por causa disso, cá vai poesia.
Todos sabemos acender um fósforo
a quem nos pede lume.
Talvez fosse uma conversa
possível até ao fim. Mas o mais vulgar
é ficarmos onde estamos
com o fósforo aceso à beira do rosto
- e antes de haver tempo
a chama queima os dedos.
Um poema de Carlos Poças Falcão, escritor vimaranense. É professor da Xico, entrevistei-o esta semana e cheirava bem.
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