segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

O objectivo não é fazer-me entender

Não tenho tanto poder sobre a minha vida como gostaria. A maior parte das coisas que me magoam eu não consigo mudar… Triste sentimento de impotência!
Baixar os muros de pedra que eu construí para me protegerem dá-me acesso ao que há de melhor, mas ao que há de pior também! Não sei mesmo se os quero destruir… já.
Não sei se me quero expor ao que a vida tem para me oferecer de forma descontrolada, mas também não me quero controlar! Esta dualidade de sentimentos que sempre me persegue faz com que eu seja essa “salta-pocinhas” que nunca está bem em lado nenhum, não por muito tempo.
Tens razão Nuno, sou uma insatisfeita, não por ter que comer sempre um doce a seguir a um salgado, mas porque ainda não encontrei o que me faça querer parar. E se eu acho que pode estar à espreita, tenho medo de deixar que entre e me faça mergulhar no poço fundo, cuja visão ao mesmo tempo me repele e me fascina!
Não, o objectivo não é fazer-me entender… pelo menos até que eu própria descubra se o quero! O mais fácil é sempre fugir, não sei é se isso resulta sempre, não quando começamos a sentir uma amarra a subir-nos pelo pé…

2 comentários:

Fábio Pereira disse...

o poço fundo...pois pois, essa bela imagem...que me assusta, e onde me sinto, apesar de estar sempre a ser puxado por gente boa!

Di disse...

Não estás sozinha minha linda! O nosso caminho é assim, às vezes um bocado confuso, mas não me canso de surpreender com a beleza dele...somos tão abençoadas linda! Não achas? É preciso sermos pacientes e de coração aberto para não nos perdermos dele. Rezo por ti:D

Beijinhos de sol***
gosto de ti